Série “Sex Life”: a última sensação dos filmes “soft” para adultos

Picante, viciante e emocionante foram alguns dos adjetivos usados pelas pessoas sobre a série Sex Life, lançada pela Netflix. Mas, há quem adicione a essa lista “decepcionante” – principalmente pelo desfecho, que muita gente esperava outra coisa.

Calma! Pode continuar lendo tranquilamente. Não daremos spoilers, apenas uma sinopse.

Voltada ao público adulto, em sua maioria mulheres, a série tem uma pegada bem soft porn. Foi lançada com o potencial de gerar todo um burburinho, como aconteceu com os filmes da sequência 50 Tons de Cinza.

E a mulherada correspondeu. Muita gente maratonou os oitos episódios em um dia, logo após o lançamento. Então, não demorou para que opiniões sobre a série pipocassem pelas redes sociais.

A maioria comentava sobre dois pontos: a cena com um homem peladão, em que mostra tudo – tudo mesmo, e a moral da história como um todo – que é a mulher ir em busca da realização de seus desejos sexuais.

Embora as cenas sejam bem sexys, a série não é vulgar. O sexo é tema principal, mas está envolto a situações complicadas, que te fazem pensar “o que eu faria no lugar?”. E foi por esse motivo também que gerou toda uma discussão.

Para entender melhor, leia a sinopse a seguir. Caso já tenha assistido a série, pode pular para o fim do texto 😉

A trama de Sex Life

Billie é casada com Cooper, com quem tem duas filhas. A mais nova, ainda é amamentada. Uma família bem de vida e estabilizada financeiramente.

Em uma rotina clássica de mãe e esposa, Billie está sempre atolada de tarefas domésticas e, alguns conflitos internos andam lhe incomodando.

Após o nascimento da última filha, ela passou a sentir que a vida sexual do casal não estava mais a satisfazendo. Muito por isso é porque Cooper, depois das filhas, começou a enxergar Billie mais como mãe de suas filhas do que sua mulher.

Claro que a combinação disso esfriou o sexo.

Frustrada, Billie tenta colocar seus pensamentos e vontades em ordem. Então, começa a escrever um diário em seu computador. Escrevia sobre todos os seus desejos, sentimentos e insatisfações.

Até aí, tudo bem. O drama começa quando o seu desejo sexual aumenta com lembranças do passado, da relação com o ex-namorado, Brad. Mais especificamente, pela rotina sexual intensa que eles tinham.

Um certo dia, Cooper encontra esse diário – deixado por ela propositadamente para que ele encontrasse.

Surpreso e desapontado, ele decide “melhorar” o sexo para que a esposa pudesse realizar seus desejos.

Então, resolve adotar as ações que Brad tinha na cama, escritas no diário, e usar com Billie. Porém, não deu nada certo. Completamente desajeitado e de certa forma grosseiro, aquilo só frustrou ainda mais Billie – já que ele estava tentando ser alguém diferente de por quem ela se apaixonou.

É nesse momento que Brad sai do imaginário das lembranças e reaparece na vida de Billie. É a chance de ela reviver as memórias mais picantes.

Ela aproveita essa oportunidade e o que acontece no desenrolar, só assistindo para saber.

O que achamos sobre a série

A série tem bastante cenas de sexo (cuidado com as crianças na sala), mas não chega a ser um pornô.

Para quem gosta de tramas profundas, talvez sinta falta de um roteiro menos previsível e mais elaborado. O ponto principal, que é Billie dar ouvidos aos seus desejos mais íntimos e tomar uma atitude em relação a isso, se libertar, não é abordada tanto quanto poderia ser.

O legal é que história é baseada em fatos reais. Na verdade, a série é inspirada no livro 4 homens em 44 capítulos, em que a autora BB Easton conta a sua história. Importante dizer que nem tudo que acontece na série, aconteceu na vida de Easton – como a traição.

No entanto, a realidade realmente está envolta da série. Tanto que os atores que fazem Billie e Brad, Sarah Shahi e Adam Demos, namoram na vida real – após se conhecerem nas gravações.

Bem, para nós, as reflexões que ficam com a série são as seguintes:

  • O parceiro que lhe dá segurança e estabilidade não pode ser a mesma pessoa que lhe dá sexo e emoção?
  • Será que somos livres o bastante a ponto de ir em busca de atender nossos desejos secretos?

E você, o que achou?

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